Que se riam do que eu fazia
Riam-se muito, à gargalhada
Muito, muito, de noite e dia
Riam-se tanto, tanto, mas tanto
Até quando nada fazia
Riam-se chorando, quase num pranto
Tanto, tanto, que até doía
Tanto, tanto, que até doía
Riam-se muito, já só por rir
Faziam-me rir a mim também
Já nem podia tossir
Riam à gargalhada como ninguém
Houve um dia que me chatiei
E deixei d'os fazer rir
Riram-se então, porquê, nem sei
Deu-me vontade de não me rir
Agora passo lá ao pé deles
Mas não se riem jamais
Agora farto-me eu de rir
Rio, rio, destes animais
Sem comentários:
Enviar um comentário