terça-feira, maio 26

Uma Ceara Sobre a Lua

Assim como a sinto, e a vejo
Com o olhar a beijo
Mas jamais falo, ou me mostro
Apenas a olho, sereno e perplexo

E passando os dedos pela fina seda
Que é sua imaginação
Como um leve vento acaricia as cearas
Me escondo pelas flores
Por entre orquídeas e cravinas

Paira a sensação de descoberta
Uma conterrânea minha
E ela, assim só
Desfila p'lo vale da fantasia
Eu a miro
Alegria minha, que a vejo
E amo vê-la

Na eternidade temporal
Durante segundos eternos
Uma gota de água pára perante tudo e todos
E aí fica...
Beleza sua
Verdade minha...

Sem comentários:

Enviar um comentário